segunda-feira, 28 de julho de 2008

Se houver negócio com meu blog: acrescento um zero


Coisas do mercado, um banner neste site custa R$48.000,00, mais caro que UOL.
Até o Paulo Henrique Amorim deve ter mais acessos, que este site.
Mas o dinheiro deve estar indo para alguém.
Lógico que sei quem é o político envolvido, mas gostaria que cada um pesquisasse para saber quem é o "cabra".
Podem falar o que for, mas realmente eu estou com inveja. Também quero uma boquinha dessas. Faço mais barato; tiro um zero.
Bom talvez não dê negócio. ACRESCENTO UM ZERO.
Quem sabe agora dê para começar as tratativas... HEHEHEHEHEHE.

Meu blog é mais barato ainda.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

PERGUNTAS PENDENTES DO CASO DANTAS

O texto abaixo foi copiado do "Imprensa Marrom" (http://www.interney.net/blogs/imprensamarrom/)

"Algumas coisas ficaram em aberto, né?

1 - O Governo acha MESMO que conseguiu convencer alguém com aquela conversa editada, transformando horas de reunião em dois minutos "conclusivos"? Por que não divulgou a íntegra ou, na hipótese de ter algo ali "secreto", não divulgou pelo menos uns 20 minutinhos de papo?

2 - O Governo CONTINUARÁ apoiando a fusão, com dinheiro do BNDES e do BB, mesmo agora sabendo que isso não apenas beneficia Dantas, como ele próprio manobrou para tudo dar certo?

3 - Que resposta o Governo dará à sociedade com a revelação dos diálogos de Greenhalgh com o Chefe de Gabinete da Presidência, falando de Protógenes, e o posterior afastamento do Delegado?

4 - Que resposta o Governo dará à sociedade em razão das conversas de Greenhalhg com Dilma seguidas do patrocínio, pelo BNDES, da fusão BrT + Oi?

5 - Dizem que Dantas usou a mídia para atingir seus fins. Pode ser. Mas por que esses que alegam tal fato, em vez de desmontar os "fins" atingidos (o bilhão da BrTOi, p.ex.), preferem discutir infinitamente sobre os supostos "meios" empregados?

6 - Gravações mostram que Dantas queria atingir Lula. São gravações antigas. Deu certo? A pergunta é pertinente, porque o banqueiro recebeu R$ 1 bilhão do Governo Federal, por meio do BNDES e do Banco do Brasil (que emprestou para a Oi, contrariando os padrões do próprio BB ).

7 - Tendo conseguido "atingir" Lula, por que o Presidente cedeu? (é importante frisar que até alguns petistas defendem abertamente essa tese, a de que Dantas queria "atingir" Lula - pelo visto, "atingiu" mesmo...)

8 - A tática de Dantas era usar o caso Celso Daniel para passar um recado. Dantas foi atendido. É tudo uma coincidência?

9 - O lobista de Dantas - Greenhalgh - foi quem representou o PT nas investigações da morte de Celso Daniel. Para quem queria "atingir" Lula usando a morte do Prefeito de Santo André, pode-se dizer que o banqueiro fez uma contratação estratégica bem razoável, não?

10 - Sabendo que Dantas queria "atingir" Lula, e sabendo que "atingiu" e foi atendido, e por fim considerando que usou Greenhalgh como representante junto ao Planalto, cabe a pergunta: o que o PT está esperando para expulsar o ex-Deputado? Falta mais o quê?"

Faço das perguntas do Gravata as minhas também.

Agenda de Lula de 21/07/2008

"11h - enterro do ex-prefeito de Belo Horizonte Célio de Castro

15h - reunião com Luiz Dulci, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

15h30 - reunião com ministros da área social

18h30 - reunião com Guido Mantega, ministro da Fazenda"

Bom, por esta agenda podemos verificar que Lula não irá dar palpites no trabalho da PF... hoje.

sábado, 19 de julho de 2008

Mais um abalo.

Estamos vivenciando mais um abalo na Republica dos brasileiros.
Graças aos céus, nossas instituições estão sólidas.
Grupos que confundem defesa dos interesses nacionais, com corporativismo, tentam passar a idéia que vivemos em uma ditadura, entretanto, nós que passamos dos quarenta, podemos sem falsa modéstia, afirmar que a democracia brasileira segue sólida, com problemas, mas segue adiante em seu aprendizado.
E isto tudo apesar das trapalhadas dos nossos governantes, aliado ao messianismo e interesses nem sempre democráticos de fato, do meu e seu, portanto nosso, presidente Lula.
Para viver em democracia há que ser democrata!
Tibério e Antônio Sergio do blog "Pitacos" são exemplos de democratas. Em um momento onde instituições e, não somente homens que comandam instituições são colocadas à prova, dão o exemplo de como agir neste grave momento, aliás, mais um grave momento, deste governo, que não consegue acertar nem a pau, quando o assunto é preservação e prosperidade do estado democrático brasileiro.
O post abaixo é um exemplo de bom senso e de honradez frente a problemas institucionais. Eu gostaria, sinceramente, que Lula agisse desta maneira. Ele seria um exemplo para muitos de seu governo e do PT.
Ainda há tempo de Lula passar para a história sendo lembrado como um grande presidente, basta humildade e boa vontade para aprender com os acertos, não só do quesito economia do governo Fernando Henrique Cardoso, mas principalmente no respeito à pátria e altivez frente aos problemas de Estado.
É meu pensamento, quem não concordar, eu respeito, e continuarei a lutar para que todo brasileiro possa expressar seu pensamento livremente, apesar da incompreensão de alguns.

"Valores devem ser preservados. E instituições, idem"



"Alguém pode perguntar: como é que um blog tocado por dois ex-subversivos de quatro costados, que sempre defenderam a rebeldia e a sublevação, defendam agora a preservação da Polícia Federal, como instituição e dos princípios da hierarquia e da disciplina?

A razão de uma aparente guinada de 180 graus é simples. O Brasil de hoje nada tem a ver com o Brasil da época da ditadura militar. Bem ou mal, conquistamos o Estado de Direito Democrático e temos hoje instituições democráticas, inclusive no aparato policial. Respeitar o seu rito e as regras que regem a sua vida é essencial para a manutenção da democracia. No caso específico do aparato policial (assim como no tocante às Forças Armadas) é essencial a defesa da hierarquia e da disciplina, como condições necessárias para que ele cumpra com suas funções, claramente estabelecidas pela Constituição.

Só se rompe com a hierarquia e a disciplina – assim como com todo o ordenamento institucional – em situações revolucionárias. Em tais contextos, destroem-se as velhas instituições e cria-se um novo aparato jurídico e estatal. Em síntese, a velha ordem dá lugar a um novo reordenamento do Estado e da sociedade. A Isso chama-se de revolução, a exemplo de que aconteceu na Revolução Francesa, na Rússia de Lênin, em 1917, na Cuba de Fidel e em tantos outros exemplos.

Quando a situação não é essa, o feitiço pode virar contra o feiticeiro. Que o diga João Goulart. Certamente ele não caiu porque estimulou a cizânia e a indisciplina nas Forças Armadas. O pano de fundo do golpe de 1964 é muito mais complexo, mas seu estímulo ao levante dos sargentos e à anistia aos marinheiros sublevados levou água para o moinho dos golpistas. O Brasil pagou um preço muito caro por isto. Mais precisamente 21 anos de ditadura militar.

Toda esta filosofada serve de alerta para o risco da insanidade que vêm acometendo delegados da Polícia Federal, a sua cúpula, o presidente Lula, o Ministro da Justiça, associações classistas da corporação, membros do Ministério Público e juízes de primeira instância, que deixa exposta para a sociedade as vísceras de uma crise institucional da Polícia Federal absolutamente desnecessária. E o mais grave: o próprio presidente Lula esmerou-se em trazê-la para o interior do Palácio do Planalto.

No curto prazo, esta patacoada ainda não ameaça a democracia brasileira. Mas é um grave precedente, que amanhã pode comprometer seriamente o Estado de Direito Democrático. E no horizonte pertíssimo, favorece profundamente a Daniel Dantas e outros acusados de graves crimes. Seus advogados saberão utilizar o espetáculo circense que está levando a Polícia Federal às raias da desmoralização, sobretudo quando os processos chegarem nas últimas instâncias da Justiça. Não tenham dúvidas: Daniel Dantas está aplaudindo o bate cabeças que o próprio presidente da República vem patrocinando.

Até para evitar que isto amplie em escala exponencial o sentimento de frustração da sociedade diante da impunidade mais do que comprovada, é essencial que a Polícia Federal volte ao seu leito normal. Que o presidente deixe de dar palpites sobre quem deve ou não conduzir os inquéritos. Que as associações classistas fiquem de bico calado em questões que não lhes dizem respeito. Mais do que nunca, vale o ditado: manda quem pode e obedece quem tem juízo. Para o presidente Lula segue um conselho elementar: macaco velho não mete a mão em cumbuca."



Escrito por pitacos às 19h59
Fonte: Pitacos: política brasileira em foco (http://pitacos-politicos.zip.net/)

domingo, 13 de julho de 2008

Idiocracy

Esta semana, em um dos canais da Sky, eu assisti a uma reprise do filme Idiocracy de Mike Judge, uma delicia de comédia, sobre o futuro da humanidade.
O vídeo abaixo é a introdução do filme.

sábado, 12 de julho de 2008

"País de Torcedores"

Daniel Dantas, The Great Evil, foi preso; solto; preso e está por aí.
Se o mesmo é culpado, a justiça será feita, mas e nós pobres mortais, que assistimos a tudo escandalizados e torcendo para ocorrer o imponderável?
Somos na realidade um joguete neste jogo. Pressiona-se magistrados; magistrado pressiona magistrado; associação de magistrados defendem magistrado pressionando outro magistrado, eta samba do crioulo doido!
Sobre o que se passa: tentativa de se fazer justiça ou tentativa de criar um estado policial, onde somente o executivo tem voz é outra história, para outro post. Agora dei um "CTRL C/CTRL V" no blog do Guilherme Fiuza (http://www.guilhermefiuza.com.br/index.php), cujo post abaixo é fora de série sobre o momento do torcedor brasileiro, que torce, sem saber para quem de fato.


"10 de Julho de 2008

País de torcedores

Se a Justiça prende Daniel Dantas e companhia, acerta. Se os põe em liberdade, erra. Assim é o Brasil, incluindo sua nata de esclarecidos: um país de torcedores.
As pessoas de bem acham que o banqueiro está metido em um monte de falcatruas, inclusive com dinheiro público. Ok, há indícios suficientes sobre isso. Como a Justiça pode então sequer pensar em deixá-lo solto?
Em primeiro lugar, Daniel Dantas não foi condenado. É acusado de uma série de delitos que precisarão ser comprovados pelo devido processo legal. Esconder provas? Ele tem um exército para fazer isso por ele. Aí vem a argumentação de sempre: “E se ele fugir? Olha o Cacciola onde foi parar…”
É muito oportuna a lembrança do caso Cacciola. Sabem por que ele fugiu? Porque a sentença que o condenou é absolutamente inconsistente. É patética.
Este signatário não tinha nada para fazer e atravessou suas 400 e tantas páginas. Há momentos em que se morre de rir, tal a infantilidade dos arroubos ideológicos ali contidos. Se Cacciola roubou muito, a sentença que o condena não sustenta isso. Por isso ganhou o habeas corpus. Por isso se mandou.
Nesse clima de torcida, vai acontecer o mesmo com Daniel Dantas. Muito espalhafato e pouca investigação profunda e contundente. Aí vem a sentença histriônica, dizendo o que a arquibancada quer ouvir, mas com pés de barro.
Aí o condenado, por mais pilantra que possa ser, se manda. E ri de todos nós."

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Revolução Constitucionalista de 1932

"Até 1930, o Brasil passou por um período conhecido como República Velha. A principal característica dessa fase política era a alternância de poder entre as elites paulistas e mineiras, o que criou a chamada “política café com leite”, em alusão aos dois principais produtos destes estados. Assim, a cada quatro anos, ou um paulista ou um mineiro tornava-se presidente da República.
No final da década de 1920, essas forças políticas se tornaram débeis por causa de fatos como as greves operárias da década e o movimento tenentista (dissidência de oficiais do exército). Com a crise na Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, essa elite que dependia economicamente das exportações se enfraqueceu ainda mais.
Na época, havia eleições “diretas” para presidência. Esses votos, no entanto, não eram universais. Além das mulheres não poderem votar, as eleições eram amplamente fraudadas, com a utilização do chamado “voto de cabresto” (quando os líderes políticos vigiavam os votos dos seus eleitores, que não eram secretos). Disputaram o pleito o paulista Júlio Prestes e o gaúcho Getúlio Vargas.
Prestes “ganhou”, mas não levou. Antes da saída do então presidente Washington Luiz do poder, houve o assassinato do candidato a vice-presidência na chapa de Getúlio, João Pessoa, provavelmente fruto de um crime passional. A morte foi o estopim para a Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas tomou o poder.O governo provisório de Getúlio prometeu uma nova constituição, mas nada ocorreu no primeiro ano. Enquanto isso, principalmente em São Paulo, a resistência ao governo continuou. O movimento se ampliou depois que quatro manifestantes foram mortos por policiais durante um protesto pró-constituição no dia 23 de maio. Mário Martins de Almeida, de 31 anos; Euclydes Bueno Miragaia, de 21; Dráusio Marcondes de Souza, 14 anos, e Antônio Américo de Camargo Andrade, de 30, acabaram tornando-se símbolos do movimento. As iniciais dos seus nomes mais usados formaram a sigla M.M.D.C. (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) e batizou a campanha.
No dia 9 de julho, o ex-candidato Júlio Prestes, com apoio do interventor de São Paulo Pedro de Toledo, deu o estopim para a revolução. O Estado se mobilizou, milhares de pessoas tornaram-se voluntárias, moradores chegaram a doar jóias e ouro pela causa e a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) determinou que várias indústrias produzissem material bélico. No final, São Paulo tinha 40 mil soldados, divididos em três frentes principais de combate: as fronteiras com o sul de Minas Gerais e o norte do Paraná e o Vale do Paraíba.A desigualdade entre as tropas constitucionalistas e as getulistas era grande. Além de um arsenal menor, o número de soldados paulistas era pequeno em relação aos adversários. O governo federal fez uma campanha contra o movimento difundindo a idéia de que São Paulo queria se separar do Brasil, o que ajudou a angariar voluntários.
A intenção dos paulistas era receber apoio de setores insatisfeitos de outros Estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Esses movimentos, no entanto, foram rapidamente inibidos. Em 3 de outubro, as tropas se renderam, após serem negociadas a anistia para os soldados e o exílio para as lideranças.
Com mais de 600 mortos, principalmente paulistas, a revolução acabou, mas teve como fruto uma nova constituição, promulgada em 1934."

Fonte: http://pessoas.hsw.uol.com.br/nove-julho1.htm

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Aquele Lugar Existe

Esta semana, no meio daquele monte de e-mails, que não servem para nada, que aquele amigo gosta de mandar, com dicas sobre alguma coisa velha, teorias conspiratórias ou qualquer outro spam, deparei-me com esta pérola:

"Pode mandar pra lá porque o lugar existe! Dá para ir de ônibus...

Fica na cidade de Bela Vista de Minas.... Perto de Joao Monlevade..MG!!!Bela Vista, uma cidadezinha cercada de mato no interior de Minas Gerais, claro no Brasil, e uma grande surpresa. Um dos bairros tem esse nome... Acredite se quiser! O município de Bela Vista de Minas foi criado pela Lei nº 2764, de 30 de dezembro de 1962, desmembrando do município de Nova Era (New Era City), declarando naquele momento, às margens do Corrego do Onça a Independência de Bela Vista de Minas.A cidade é divida em 7 bairros, Bela Vista de Cima, Lages, Serrinha, Córrego Fundo, Favela, Puta que pariu (que lugar é esse ?), e Boca das Cobras (A Europa de Bela Vista).http://www.guiadosmunicipios.com.br/mg/Bela%20Vista%20de%20Minas/ "
Francamente deve ser piada.

sábado, 5 de julho de 2008

Falta Gestão na Saúde?

Todo mundo está assustado com as mortes de crianças na Santa Casa de Belém.
Duvido que você não esteja, eu estou assustadíssimo. Mas o que será que ocorre com a "saúde" neste país?
Qual será o fenomenal erro médico que ocorreu? Já colocaram na cadeia o médico pediatra de Belém?
Percebam que o foco do problema não é este e, a imprensa, assim como a sociedade brasileira já compreendeu, que médico não é vilão, mas sim vitima, embora quem morre não é profissional da área de saúde, mas gente simples, que dá graças a Deus ao conseguir uma vaga hospitalar.
Como será que chegamos a este ponto, que creio ainda não ser o fundo do poço.
Não adianta colocar culpa em um presidente ou nos seus antecessores. O problema é muito antigo e foi crescendo aos poucos, lentamente, sem darmos conta do seu gigantismo e, que quem irá padecer somos todos, sem distinção de credo, raça ou posição social.
Você pode ter até um bom plano de saúde, muito dinheiro e só utiliza serviços particulares, mas se você levar um tiro na rua, bater o carro ou cair um vaso em sua cabeça, quando da sua viagem à praia, você certamente irá para um hospital publico ou "filantrópico", depois poderá ir para o seu preferido, mas o primeiro atendimento certamente será igual para todos, não importa seu talão de cheques.
No inicio era o caos e, quando há aproximadamente 300.000 anos atrás, um humanóide deu a mão para ajudar seu semelhante a se levantar de uma queda, que pode ter causado um ferimento, nasceu ali a solidariedade, surgiu a medicina, claro que não como a conhecemos hoje, afinal a moderna medicina tem pouco mais de 150 anos, mas o conceito sim é muito antigo.
Entretanto no Brasil, não vigorava o caos, mas quando o gerenciamento da prestação de serviço médico foi retirado dos profissionais médicos e passado... a quem?
Quem é o gestor dos serviços de saúde?
Falamos muito nos dias atuais em falta de gestão e concordo plenamente com a afirmação, mas considero que temos um excesso de gestores, gente que não sabe nada de medicina, afinal não somos todos médicos, mas temos muitos, mas muitos gestores, que não querem saber, que não se cercam de médicos, para serem seus auxiliares diretos. O usuário do serviço de saúde é a peça fundamental e mais importante de todo o sistema, ele é quem irá dizer quais seus problemas, dificuldades em acessar serviços e o que quer do serviço, mas é o profissional de saúde, com destaque ao médico, que poderá dar condições, para que o gestor, com conhecimento dos problemas da população e das possíveis soluções técnicas ao alcance dos médicos, para tratar seus pacientes, poderá criar a logística necessária para o atendimento integral da saúde do brasileiro.
Para ser o gestor, não é necessário ser médico, José Serra é economista, mas foi um bom ministro da saúde, mas seu chefe de gabinete e outros assessores diretos eram médicos ou profissionais da área de saúde com grande conhecimento, não só de leis ou programas partidários, mas sim de conhecimento teórico, daquele ensinado nas melhores universidades, não na escola aberta para lucro fácil, ou para trazer prestigio a alguém, mas na universidade comprometida com o ensino a longo prazo, portanto, ensino comprometido com a sociedade brasileira.
Meus amigos, desconfiem dos gestores, que afirmam ser o problema apenas falta de gestão dos outros, este pode ser um dos gestores, que empregam muitos gestores ou daqueles, que não ouviram sua acessória técnica, não nomearam técnicos competentes ou, no caso do governo federal, onde creio que impera a mentalidade de que todos os problemas acabarão, quando existir apenas médicos de família, quem sabe formados em Cuba e, claro ganhando um salário de médico cubano.

Espero que para nós sobre tempo para pilotar um táxi também, mas voltando ao problema dos gestores, que é mais grave nas pequenas cidades e nos hospitais filantrópicos, necessitamos que os médicos participem ativamente da admistração, principalmente dos hospitais filantrópicos, onde atualmente, pessoas até bem intencionadas são levadas a pensar que o médico é o grande vilão, quando na realidade, ele é a solução, ou aquele que sabe a solução, ficando para outros profissionais a incumbência da elaboração da logística necessária para que não ocorra a repetição dos fatos de Belém, que afinal só ganham o noticiário pelo numero de vitimas ser alto em curto espaço de tempo, mas quantas mortes poderiam ser evitadas em PS bem equipados, com gente treinada e experiente?
Não sei você leitor, mas eu acredito, que o espírito de solidariedade deve ser acompanhado de uma equipe treinada e motivada, com todo o equipamento necessário.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Os Paradoxos Colombianos

Os paradoxos colombianos
Por Eliane Cantanhede, na FolhaNelson Mandela de saias
BRASÍLIA -

"Coincidências existem? Nem sempre. Ou quase nunca. Ninguém nos EUA havia entendido muito bem a ida de John McCain para a Colômbia em plena campanha eleitoral americana. E agora ninguém no Brasil (e provavelmente no resto do mundo) entende por que ele estava no país justamente no dia em que Ingrid Betancourt foi libertada de um cativeiro de mais de seis anos, junto com três americanos do Departamento de Defesa.Será mesmo pura coincidência?
McCain é republicano, como o presidente George W. Bush. O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, é o maior aliado, politico, econômico e sobretudo militar dos EUA em toda a América do Sul. E as operações de inteligência que libertaram os reféns foram, como de resto são todas as demais, combinadas entre Bogotá e Washington.
Como detalhe: McCain está atrás do democrata Barack Obama nas pesquisas da eleição norte-americana, precisa de "mágicas". E muito mais do que mero detalhe: Uribe foi eleito quando Ingrid Betancourt era candidata e acabou seqüestrada pelas Farc, já foi reeleito e está todo alvoroçado para introduzir de fato o terceiro mandato consecutivo no continente.
Se a libertação de Clara Rojas e de Consuelo Gonzalez em janeiro foi uma super-vitória do venezuelano Hugo Chávez, a de Ingrid Betancourt fica na conta de Uribe, com um enorme saldo político e eleitoral num momento chave da Colômbia e dos EUA.
Mas, de outro lado, Uribe passa a conviver com um belo e provocante fantasma contra o continuismo: a própria Ingrid, que surge do cativeiro como um Nelson Mandela de saias. Ela já deixou claro que quer ser candidata.
O resto da história ainda precisa ser muito bem contado, na base do quem, como, onde e, principalmente, por que. E, afinal, que raios McCain estava realmente fazendo na Colômbia?"